quinta-feira, dezembro 13, 2007

erros do passado...

Boa tarde a todos.

Este post e para dizer a pessoas muito queridas e admiradas q nao os trai... nao copiei codigo de ninguem pois so tinha o executavel... so usei o sistema deles como parametro... nada mais...

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Dicas para um código mais limpo e melhor

Ao ver alguns códigos postados aqui no fórum, ou em outros locais da Internet, sempre acho códigos que não são tão complexos assim, porém a forma com a qual o programador os fez torna quase impossível para alguém que não tenha acompanhado seu desenvolvimento entender de cara. Como isso ocorre principalmente com iniciantes, resolvi postar um tópico com algumas dicas que talvez ajudem outras pessoas a fazer códigos mais 'limpos' e melhores.

Agrupe variáveis:
Não sei em outras linguagens, mas pelo menos em pascal, há uma forma muito boa de agrupar variáveis. Muitas vezes já vi códigos como

VarA: integer;
VarB: string;
varC: integer;
Tag: string;
Buffer: integer;

Isso é uma coisa horrível, pois além de vários tipos estarem embaraçados, estão ocupando um espaço desnecessário. Isso pode ser escrito dessa forma:

VarA, VarC, Buffer: integer;
VarB, Tag: string;

Dê nomes óbvios à variáveis:
Continuando com as variáveis do exemplo anterior, podemos ainda melhorar isso. Não seria mais fácil nomear elas pela função delas? Assim, alguém que não está familiarizado com o código poderia compreendê-lo melhor:
Em vez de:

VarA, VarC, Buffer: integer;
VarB, Tag: string;

Coloque algo como:

Idade, CEP, Buffer: integer;
Encriptado, Tag: string;

Coloque o tipo das variáveis em seu nome:
Para alguém que não conhece muito bem o código, é mais fácil cuidar das variáveis sabendo o tipo delas; então, em vez de
Idade, CEP, Buffer: integer;
Encriptado, Tag: string;
que tal usar
IntIdade, IntCEP, Buffer: integer;
StrEncriptado, Tag: string;
Algumas vezes, isso pode até parecer inútil, pois é óbvio que uma variável chamada Sobrenome não vai ser um integer. Mas mesmo assim isso vale, pois imagine se for um programador Finlandês? Ele não sabe o que Sobrenome quer dizer...
Isso também serve, nas linguagens orientadas à objeto, paras os objetos; ex. btnSave em vez de Salva

Buffer e Tag:
Buffer e Tag são nomes de variáveis 'faz-tudo', que geralmente são usadas para guardar qualquer tipo de dado; resultado de operações matemáticas ainda não completas, por exemplo... Mas para isso ficar ainda mais organizado, utilize esse sistema:
Buffer é texto, e Tag é número.
Assim, de:
IntIdade, IntCEP, Buffer: integer;
StrEncriptado, Tag: string;
Iríamos para:
IntIdade, IntCEP, Tag: integer;
StrEncriptado, Buffer: string;

Torne o código sempre o mais internacional possível:
Eu falei antes nesse tópico sobre um programador Finlandês lendo seu código. Para ele, variáveis em Português provavelmente seriam um problema. Tente colocar nome de variáveis, funções, propriedades e componentes sempre em Inglês, para facilitar o entendimento por um estrangeiro... Ficaria assim:
IntAge, IntZIP, Buffer: integer;
StrEncrypted, Tag: string;

Use hierarquia de comandos:
Cansei de ver códigos como
program Programa;
uses
crt;
var
Tag: integer;
begin
Tag:=TimeToStr(Now);
writeln(Tag);
end.

Mesmo que esse código seja perfeitamente inteligível pela máquina, falha no quesito humano. Com alguns enters e espaços, podemos melhorar sensivelmente o código, fazendo ele ficar assim:
program Programa;

uses
crt;

var
Tag: integer;

begin
Tag := TimeToStr(Now);
writeln(Tag);
end.

Isso, em Pascal, pode não significar mada... Mas tenho certeza que um programador HTML preferiria



<br /> Pudim - www.pudim.com.br<br />







www.pudim.com.br





do que



Pudim - www.pudim.com.br



www.pudim.com.br




Use comentários:
Fazer comentários é algo que todo programador deveria fazer. Para outra pessoa, ou para você mesmo, vendo o código depois de ter ficado muito tempo sem mexer com ele, comentários podem ajudar muito. Para fazer comentários, use:
Pascal/Delphi: // Comentário
Pascal/Delphi: (* Comentário *) ou { Comentário }
C/C++/C#: /* Comentário */
HTML, XML, SGML, MathML (A maioria dos ML):
LOGO: ;Comentário
DOS Bash (Arquivos *.bat): rem Comentário
Contribuição do colega peczenyj:
PERL/AWL/PHP/RUBY: #Comentário
Alguns Unix Shells: :Comentário
RUBY: =begin Comentário =end
Basic e variantes: 'Comentário
SQL/LUA: --Comentário
SQL: /* Comentário */
LUA: [[ Comentário ]] --Confirmem por favor
FORTRAN: c Comentário
FORTRAN: * Comentário
VHDL/LISP: ;Comentário
FOXPRO: * Comentário * ou * Comentário &

Use DOCTYPE
DOCTYPE é uma tag das linguagens HTML e XHTML que ajuda o navegador, ou qualquer que seja o interpretador, a saber o tipo de codificação que ele está lendo, agilizando assim o processo de carregar a página.
É algo mais ou menos parecido com isso:

É sempre a primeira Tag do código. Para saber mais, entre em http://www.htmlhelp.com/tools/validator/doctype.html

Verifique seu código
Essa é para os desenvolvedores Web: tente sempre fazer um código válido perante a W3C, www.w3.org, que é a instituição que 'regulamenta' a maioria das linguagens Web. Isso vai salvar seu tempo, pois o código vai ficar mais simples, o tempo do usuário, pois o código vai ficar mais rápido, o tempo do cara que quiser pegar uma função do seu código, pois ele vai ficar mais legível, enfim... ajuda todo mundo.

Não proteja seu código
Em programação de Aplicativos, proteger o código é uma necessidade, pois você estará perdendo dinheiro caso alguém resolver vender seu software. Mas é besteira criptografar o código de uma página da Web, afinal, de dois a uma, se você não quer que roubem o conteúdo, não adianta, pois ele vai copiar o código encriptado e vai ficar na mesma. Além disso, o código vai ficar muito mais lento de ser processado, pois vai ter que descriptografar, e muito mais lento de ser baixado, pois é óbvio que



Teste de Cripto





é mais leve que



mesmo que no final dê no mesmo.

EscrevaAssim
Para nomear variáveis, ou procedures, ou functions, ou objetos, ou de fato qualquer coisa, sempre EscrevaAssim. Motivo: simples; é mais fácil entender "EssaEUmNomeGrande" do que "ESSEEUMNOMEGRANDE" ou "esseeumnomegrande".


Espero ter ajudado com essa pequena contribuição. Vou sempre ir postando outras dicas, assim que eu as pensar, ou assim que o povo falar elas, para tornar os códigos da galera cada vez mais 'bonitos'.

terça-feira, novembro 14, 2006

Script, criatividade, bom-humor e bom-senso!

‘O único propósito de um negócio e de uma venda é prestar um serviço!’
Leo Burnett, Publicitário.

Certa vez ouvi uma estória contada como piada. Depois de rir bastante levei muito a sério o que acabara de escutar.

Contaram que um vendedor de rua, desses que trabalham em semáforos, sem ar condicionado, no sol quente e no meio daquela poluição toda chegou ao lado do carro de uma senhora e disse:

- “Bom dia, senhora! Que tal levar uma colônia pras mãos?”
- “Não, obrigada. Já tenho.” Respondeu a senhora.
- “... e o que acha de levar um estojinho de maquiagem de emergência?
-“Não, obrigada. Já tenho.” Respondeu a senhora.
- “Então... o que acha de levar uma Bíblia pra agradecer a Deus, já que a senhora tem tudo?”
A mulher não agüentou e riu. Mas disse que já tinha Bíblia também. Tentando realizar a venda, pois o tempo se esvaia, o vendedor saiu com essa:

-“Senhora, como está seu estoque de velas e de incensos? Tenho uns muito bons aqui! E é sempre bom agradecer a Deus acendendo um incenso ou uma vela. Não acha?”

A Mulher olhou pro vendedor e disse:

-“Você quer mesmo me vender alguma coisa, né?” Disse em tom mais seco.
-“Não senhora, eu apenas queria prestar-lhe um serviço, lembrando a senhora de alguma coisa que tenha esquecido de comprar e que por acaso eu a tenha aqui na minha bolsa.”
- Ela riu novamente e disse: “Vou parar na outra esquina. Vamos ver se seus incensos são tão bons quanto a sua argumentação.”

Quanto tempo durou este diálogo? 35 segundos! Tempo médio que um sinal fica fechado na maioria dos cruzamentos de vias importantes das grandes cidades brasileiras. Brilhante? Insistente? Criativo? Como poderíamos definir esse vendedor? E o que ele tem a ver com o operador de telemarketing?

O telemarketing ativo ou passivo passa pela crise da falta de vocação e pelo engessamento até dos vocacionados. Vender é uma arte que podemos ensinar, mas ainda é um dom! Técnicas sim podem ser adicionadas ao conhecimento de um vendedor, mas a arte não. Isso nasce, cresce e fica muito melhor com o tempo. Ah, vendedores de rua! É lá que os RHs das empresas deveriam pescar seus novos contratados. Pessoas que apesar de toda exclusão e dificuldades estão na rua, vendendo, ganhando o sustento pra si e para a família. Muitos começaram assim: na rua e hoje são ricos e fazem parte da geração que venceu – o conhecido self made man. Alguém falou em Sílvio Santos por ai? Lembram quem era ele no começo da carreira? E quem ele é hoje? Ainda um vendedor. Vendeu tudo que botaram nas mãos dele. Se bobear, até o SBT ele vende.

Vamos dar uma comparada no trabalho dos dois. O vendedor de rua e o de telemarketing têm script? Sim. Senão como ele poderia realizar uma venda dessas em apenas 35 segundos? Possuem um tempo limite para tentar fechar o negócio? Sim. No caso do vendedor de rua são apenas 35 segundos. É um serviço? A ação é perecível? Sim, pois se não vender nada a cada parada de 35s ele não atingirá o seu objetivo e um sinal sem vendas será uma venda a menos no dia. Criatividade? Você ainda duvida! Criatividade só existe se tiver um problema e o problema estava diante dele: como descobrir e vender o produto que a cliente precisava e não sabia que precisava em apenas 35 segundos? Argumentação simples, velocidade perfeita! Ele tinha muitos produtos pra trabalhar? Não muitos, mas apenas os que encaixavam no seu script, no seu tempo e no perfil do consumidor. Claro, pois não daria pra vender num semáforo coisas grandes que trouxessem problemas para passar por uma janela ou porta lateral.

Mas e o vendedor de telemarketing? Tem essa mesma liberdade? Essa capacidade de se mostrar criativo e buscar aliar bom-humor ao bom senso?

Não! E afirmo isso com muita certeza. Os scripts de hoje são os maiores engessadores de vendas realizadas via telemarketing. Nos call centers e nos SACs você é atendido por um quase robô que repete frases e lê papéis que mandaram ele ler. Se fizermos uma pergunta mais forte ou mesmo se tentamos entender algo, logo vem a resposta: “não tem registro, não tem registro” . Mais parece o robô do seriado dos anos 60 ‘Perdidos no Espaço’... (É o novo!).

Não precisa dizer que isso irrita demais os operadores de telemarketing, pois queixam-se que cada venda é uma situação diferente e o script deveria ser apenas um caminho, nunca uma camisa de força que o obriga a falar apenas o que está escrito. Os clientes também não gostam e reclamam. Sou totalmente contra esse tipo de atendimento. Bom-humor (não é fazer gracinhas) nunca fez mal a ninguém. Nem o mais sisudo ser humano resiste a um sujeito bem-humorado. Bom senso é comportamento e pode ser trabalhado no vendedor. Repito: bom senso é algo que pode ser desenvolvido sim. Ouvir, entender e propor. Um mix menor permitiria que os vendedores acumulassem melhores informações. Outra ação importante que ajudaria e muito aos operadores de telemarketing (também não gosto dessa palavra. Nem de chamá-los de atendentes ou consultores) é fazê-los vivenciar situações reais de aplicação daqueles produtos. Contextualizar a inserção dele na vida das pessoas e como eles representariam uma prestação de serviços. Importante perceber que algumas dessas ações ajudariam inclusive a revelar talentos em vendas e a reduzir um turn over cruel que campeia o setor.

Lembro-me agora de um amigo que fez o caminho de volta. Saiu de São Paulo pra Fortaleza, Ceará, numa época em que todos iam à São Paulo em busca de uma nova vida. Chegou em Fortaleza e foi dirigir um táxi. Nada conhecia da cidade. Pedia ajuda aos clientes para achar alguns endereços e dava descontos por isso. Em pouco tempo formou uma clientela, ganhou sua grana e partiu para vender outras coisas. Passou por várias empresas, montou o próprio negócio e hoje comanda uma das maiores redes de lojas de informática do Ceará – a Cecomil. Qual era o segredo dele? Ser humano. Gostar de gente. É só conversar uns minutos e perceber que é de gente que ele gosta e gente feliz adora gastar dinheiro. Converse com os colaboradores dele e veja como gostam de gente! Os produtos que ele vende existem em várias outras lojas e os seus preços por vezes são mais elevados, mas as lojas sempre estão vendendo e bem!

Quando tive oportunidade de gerenciar um SAC tomei uma decisão: eu iria ouvir quem atendia e quem reclamava e apostar no sentimento deles. Primeira coisa que fiz foi abolir o script engessador e o limite de tempo para ouvir o cliente. Ele iria durar o tempo que fosse necessário para entender o que o cliente desejava. Depois criei a cultura de retornarem ao cliente e mantê-lo ciente de tudo o que estava sendo feito para resolver o problema. Alguns se assustavam, pensavam ser trote, pois nunca haviam recebido uma ligação de retorno por conta de uma insatisfação ou dúvida. Aprendemos a pedir desculpas por nossos erros e o cliente nos premiou com uma segunda chance. Ao final de tudo, ligávamos ainda mais uma vez para saber se ele estava satisfeito e, se, ainda tinha algo a recomendar. Os clientes nos ajudaram a melhorar os produtos com sugestões e nós os recompensamos por isso. Melhoramos o serviço e passamos a ter uma lista de consultores externos (clientes) para novos produtos. No relatório final os índices dos que voltariam a fazer negócio conosco e a indicar nossos produtos beiravam os 100%. Mas a diferença não estava no processo em si, mas no ser humano. Ser humano, isso mesmo. Fazer-se humano e sentir. A primeira máxima da seleção era: gostar de pessoas, gostar de ouvir e de falar. Ter prazer em resolver problemas e buscar um ‘muito obrigado’. O resto a gente ensinava. Buscamos pessoas com esses talentos e o SAC foi por seis vezes consecutivas o melhor da sua categoria na opinião dos próprios clientes. Já não estou mais lá, mas a cultura ficou e as pessoas continuam fazendo um bom trabalho, recebendo elogios (estímulo) e capacitando os novos que chegam.

É possível fazer isso no telemarketing? Sim, claro! Basta querer. Se não sabem como fazê-lo basta vestir uma bermuda e ir á rua e ver como trabalham os vendedores em feira, em semáforos etc.

Operadores de telemarketing? Não! Vendedores! Sim, vendedores! O que há de pejorativo nisso? Orgulhe-se de ser um vendedor! Você representa a profissão mais antiga da humanidade. A única que se não existisse a economia teria que ser inventada. Se não existe quem venda, não tem quem compre e vice-versa. E quem vende é vendedor, não interessa a sua formação. A maioria das pessoas hoje não trabalha na área para a qual foi formado. São formados numa coisa e fazem outra e na maioria delas são vendedores! Ganham bem e gerem a própria carreira. Vendedor, um ser humano capaz de fornecer uma solução na forma de um produto usando o bom-humor, a criatividade, o bom senso e um caminho leve para ajudá-lo nisso: o velho script que com o tempo acaba ganhando o seu estilo, o seu jeito de ser.

Liberdade aos vendedores que trabalham via telemarketing! Contrate aqueles que gostam de gente e não os muitos que aceitam ler scripts frios e mofados, sem emoção!

Como diz a frase do seriado Arquivo X – “The truth is out there!” Sim! A verdade está lá fora. Voltemos à Escola da Vida chamada ‘RUA’ e vamos reaprender. Está tudo lá. É ver, ouvir e melhorar!

A propósito caro leitor, já percebeu que a gasolina está cara e que você anda muito estressado com o trânsito? Quanto tempo perde para ir e voltar ao trabalho? Já pensou em ir trabalhar numa moto? Imagine o tempo que vai ganhar e a grana que vai economizar! Quem sabe andando numa moto, menos estressado, você não economiza a grana da gasolina e da manutenção do carro e vai à Fernando de Noronha tirar foto com os golfinhos? Eu estou vendendo uma pra comprar outra. Tá novinha. Vai? Mas se você já tem tudo... compra umas velinhas. Eu tenho umas ótimas de Sete Dias. Então me liga.

(*) Luis Sucupira é Publicitário e Consultor em Marketing.

sexta-feira, maio 05, 2006

E assim nasceu o Google

Quando o Google ainda era trabalho de faculdade:
http://www-db.stanford.edu/~backrub/google.html

quinta-feira, maio 04, 2006

Explicação Didática de como ocorrem os patchs da Microsoft

Explicação Didática de como ocorrem os patchs da Microsoft

Objetivo: Esse post visa explicar o processo de correção de patches e bugs nos produtos microsoft, de uma forma totalmente didática e funcional, de forma que um leigo possa entender.

Para essa explicação, iremos comparar a Microsoft com um Restaurante:

=


Iremos comparar os funcionários da Microsoft (Engenheiros, programadores, etc) com funcionários de um restaurante (Garçons, cozinheiros, etc). Iremos também comparar um produto Microsoft com um produto de um Restaurante:

=



Agora que estamos didáticamente prontos, vamos começar a explicação, usando o restaurante como exemplo:

Você compra a sopa do restaurante...



Não, espere, nesse restaurante, a sopa é tampada, e você é obrigado à tomá-la de canudinho. Você não sabe o que tem dentro da sopa, não tem ideia de que ou de como foi feita.(Apesar da embalagem ser bonita).



Você não pode colocar sal, se achar que está sem sal. Não pode tirar ou colocar algum ingrediente nela, nem se pedir ao restaurante. O restaurante não deixa você destampar a sopa e ver o que tem nela, e mesmo se tentasse, não conseguiria tirar a tampa dela.

Você não pode pedir uma sopa e dividir com alguém, o restaurante não deixa. Por mais que você não aguente tomar toda a sopa, ou não goste de algum ingrediente da sopa, é uma sopa para cada cliente. Se quiserem, que bebam no mesmo canudo.

Estão todos os clientes tomando sopa tampada de canudinho, sem saber o que estão tomando, estão todos felizes e contentes usufruindo do produto do restaurante.

Até que:

Opa, um cliente engoliu uma mosca! Como todas as sopas são exatamente iguais, há uma mosca dentro de sua sopa também, e você sabe disso.

Há uma mosca na sopa do cara do seu lado!
Há uma mosca em cada sopa do restaurante!
E vocês só souberam disso, porque alguem engoliu a mosca!



E você sabe que se continuar tomando a sopa, mais cedo ou mais tarde vai engolir a mosca também!

E por mais que você saiba como tirar a mosca da sopa, lembre-se que a sopa é tampada, e você não pode destampar para tirar a mosca. Não tem como. Você está totalmente dependente da boa vontade do restaurante prá tirar essa mosca de sua sopa.

E não pense que o restaurante vai pagar idenização prá você se você adoecer, ou se vão trocar sua sopa. Se dê muito feliz se eles tirarem a mosca de sua sopa.

Devido as sopas com moscas, os clientes temem que engulam uma moscam também, os clientes se revoltam, ameaçam ir pro outro restaurante, fazem o maior rebuliço por causa do problema com as moscas.

Então, os funcionários resolvem fazer uma reunião e discutir o problema. Eles chegaram a conclusão que precisam resolver o problema das moscas. E escolhem a solução mais lógica, para nunca mais haver moscas nas sopas.

Então, eles pedem para que todos os clientes levem seus pratos até o balcão (não, nesse restaurante o garçom não vai até você). O cliente leva o prato até o balcão, e o garçom leva o prato prá longe dos olhos do cliente e resolve o problema das moscas.

Então o garçom devolve o prato, com o problema das moscas resolvido.
Então todos voltam contentes e felizes a tomar suas sopas sem o problema das moscas.

Qual a solução?

Simples ué: Para nunca mais haver moscas nas sopas, basta implementar um "sistema anti-moscas" na sopa.



Totalmente lógico.
Tem uma mosca na sopa
O sapo come a mosca
A sopa é tampada

Caso apareça outra mosca na sopa, o sapo que está la dentro irá come-la.



Ninguém sabe o que tem dentro da sopa.
E todos voltam felizes para tomar a sopa
E os cozinheros e garçoms continuam felizes recebendo seus milhões!

Lindo, não?

sexta-feira, abril 28, 2006

MICROSOFT ESTÁ PARA FECHAR?


Fale com seus amigos e veja o que eles usam em suas máquinas. Dificilmente vai encontrar alguém que não seja usuário de software Microsoft. Em sua maioria, pelo menos aqui no Brasil, estarão usando versões piratas de Windows, Office, etc. Mas nas empresas, onde a fiscalização bate em cima, usa-se em geral versões honestas. É quase um idioma universal -- falar windowês. A gente reclama, esperneia, se enraivece, mas tá lá, firme e forte, clicando nos ícones do Sr. Gates. Obviamente há os heróis, que fazem questão de escapar do lugar-comum. Mas pense um momentinho: e se a Microsoft sumisse do mapa?

Há uma semana o amigo do Piropo, John C. Dvorak, colunista da revista PC Magazine, escreveu um artigo (link alternativo) que me derrubou da cadeira. Reproduzo aqui a tal peça, avisando logo para que a leitora também não se esborrache no solo. Dvorak lembrou que Bill Gates certa vez disse que só continuaria tocando a Microsoft enquanto estivesse se divertindo com isso. E questiona: será que ele ainda está se divertindo? Tudo bem que Gates, Ballmer e os outros grandes na empresa estejam cheios da grana. Mas e a constante animosidade e os ataques públicos, tortas na cara, processos judiciais... será que isso tudo já não os teria deixado de saco cheio? Não estariam eles pensando em fechar a Microsoft? (Foi neste ponto que eu me estabaquei da cadeira).

Dvorak se pergunta: por que motivo uma empresa, com US$ 70 bilhões em caixa e muitos outros bilhões nas contas do CEO e dos fundadores, decidiria cortar custos para economizar alguns bilhõezinhos? Ou os chefões estão vendo encrenca pela frente, ou a ganância lhes subiu à cabeça, ou então estão pensando em fechar a espelunca.

A Microsoft já está economizando fábulas transferindo empregos para países de mão-de-obra mais barata e, nos EUA, utilizando serviços de estrangeiros com permissão para trabalhar, que ganham bem menos. E os gastos com pesquisa e desenvolvimento, onde estariam sendo aplicados? Dvorak alfineta, dizendo que o produto mais mundano da MS, o Internet Explorer, é um amontoado de código velho e tem mais buracos que um queijo suiço. Ele nos manda ir ao Help/About do dito cujo e observar que o software ainda é baseado no velho Spyglass que, por sua vez, baseia-se no paleolítico Mosaic. Incita-nos a notar também que o copyright do IE é de 1995 a 2001. (Ora, raios! Não é que é mesmo?) Será que isso quer dizer que não tem havido qualquer desenvolvimento realmente novo em cima do bicho desde então? Seriam apenas esses remendos que a gente vê a toda hora? A outra gozação do articulista é recomendar-nos a clicar em "Acknowledgements" (agradecimentos), desafiando-nos a ler até o fim a lista ultralonga de créditos. Como é que tanta gente pode ter trabalhado num só produto de software?

A impressão de Dvorak é que a Microsoft estaria se movendo apenas no embalo, faturando horrores, certo, mas navegando só enquanto der, com um possível objetivo mais adiante: fechar suas portas. Ele reconhece que a idéia é meio ridícula e as centenas de comentários em seu site comprovam esta impressão. No entanto, grandes companhias interrompendo suas atividades não é algo novo -- já aconteceu antes. Ele lembra os primeiros temos da microinformática, em que a empresa Process Technology simplesmente fechou. Achava-se que a firma tinha quebrado, mas no final das contas ficou claro que os donos apenas se encheram e pararam com a brincadeira.

O audacioso Dvorak faz em seu artigo uma análise das ações da MS e imagina que, se ela continuar no processo de mudar tudo para fora dos EUA e conseguir levantar mais algumas dezenas de bilhões de dólares, poderá numa boa pagar seus acionistas e fim de papo. Tchauzinho. O impacto local nos Estados Unidos seria mínimo, como também o seriam os processos legais contra a empresa por ter fechado. Os funcionários seriam espalhados pelas novas companhias menores que se formariam a partir das divisões da Microsoft. Seria só o trabalho de dar novos nomes às firmecas e distribuir o cacau entre todas.

A teoria do Dvorak é meio maluca mas, no final das contas, os chefões continuariam bilionários e não teriam que um dia ver a Microsoft rolar tristemente ladeira abaixo, seguindo o inexorável destino dos grandes impérios. Não há como discordar do imaginativo articulista quando diz que um acontecimento assim seria um dos mais notáveis e interessantes episódios da história dos negócios em todos os tempos. O pior que aconteceria seria o Tio Bill levar umas escovadas de leve pelo Departamento de Justiça americano e zé fini. De acordo com Dvorak, é isso mesmo que a Microsoft deveria fazer: fechar. A maioria dos usuários se agüentaria com o Windows XP por mais uns três anos. A empresa lançaria ainda mais uma versão do sistema operacional, o Longhorn, e, quem sabe?, ofereceria para o domínio público todos os fontes de seus softwares, numa cutucada final contra o Linux.

Esse Dvorak... esse cara fuma o quê, afinal?

Os links de hoje estão em catalisando.com/infoetc/20040719.htm, mas como acho que a leitora vai querer comentar sobre este assunto, peço que o faça no Catalisando, na seção "BLOGS GLOBO ONLINE", onde deixei hoje uma chamada para esta coluna. Aliás, meu obrigado ao Hugo Magliano pela dica deste estarrecedor artigo do velho Dvorak.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Serviço de Utilidade Pública


ueridos Amigos:

Muita atenção quando forem comprar leite em caixinha! Fiquei sabendo por fontes seguras que, por não serem vendidas até determinado prazo, essas caixinhas voltam para a fábrica para que o leite seja repasteurizado! Isso pode ocorrer por até 5 vezes, o que acaba deixando o leite com um sabor diferente, aumentando a possibilidade dele coalhar e reduzindo significativamente sua qualidade, já que o teor nutricional diminui.

Ao voltarem para a venda ao consumidor final, o pequeno número que está marcado na figura acima com o círculo vermelho é alterado. Esse número varia de 1 a 5 e o ideal é comprar até o número 3, acima disso, a qualidade do leite estará bem ruim. Esse pequeno número fica localizado no fundo da caixinha, se você for comprar uma caixa fechada, basta verificar apenas uma embalagem, todas as outras terão a mesma numeração. Por exemplo, se uma embalagem tiver o número 1, significa que é a primeira vez que sai da fábrica e chega ao supermercado para a venda final, já se tiver o número 4, significa que ele já foi repasteuridado 4 vezes e depois retornou para o supermercado para a venda final e assim por diante... Dêem mais atenção, principalmente, quando a oferta for muito boa, geralmente, o supermercado coloca um valor menor para os produtos que já passaram várias vezes por esse processo, os de número 4 e 5.

Essas informações são de uma pessoa que já trabalhou na indústria alimentícia e conhece todo esse processo, por isso, não deixem de fazer sempre essa observação!

Saúde a todos!